29 de dezembro de 2011

Sem problemas

Quarta-feira à noite, e eu decidi sair para comer com meu namorado.

Fiquei esperando o na rua da Parmê, Rua Da Claudina, no Méier.

Na esquina dessa rua com a Dias da Cruz, existe uma padaria, que muitos moradores do bairro frequentam; Sem problemas.

Porém muitos, vão de carro; Sem problemas.

Só que na calçada da padaria, existe um daqueles declínios para cadeirantes; Sem problemas.

Mas, quando cheguei, já havia um carro estacionado exatamente NESTE espaço. Onde um cadeirante poderia passar.


Fotografei e pensei: além da insensibilidade da pessoa, também entendo o lado dela. 

As pessoas que querem sair de carro sofrem um grande problema de ESTACIONAMENTO!

Tudo bem que existem muitos, em determinados pontos. Mas os muitos que existem, cobram um preço absurdo de caro! É fora do real! 

Você pode dar a sorte de encontrar aqueles agentes da Prefeitura que cobram R$2,00 para que você estacione em um local legal (e ainda assim, por um rigoroso espaço de tempo). Ou encontrar os famosos "flanelinhas" mesmo, que cobram... ah, cobram o quanto eles querem.

Sendo assim, muitos acabam se vendo "obrigados" a parar de maneira irregular. 

Seja em cima de calçada, no acostamento das ruas. Muitos param até, no meio da rua, porque é "rapidinho" e pensam não ter problema. 

Sei que não podemos contar com a educação das pessoas no trânsito, mas até os mais "certinhos" se vêem fazendo algumas irregularidades pela falta de opção honesta na hora de estacionar o carro.

Nada justifica o erro do amigo da foto. Mas é sempre bom tentar enxergar as coisas além do que elas parecem ser. É errado sim, estacionar em calçadas por exemplo, mas existe opção justa para o motorista?

Somos induzidos ao erro, para claro... no fim das contas pagar aquela multa!

E a noite não acabou por aí. Em menos de 1 minuto esperando, outro carro estacionou para ir na padaria.

Estacionou atrás do vermelho, onde eu imaginei não ser mais possível (na verdade, ainda imagino, já que ele teve que contar com a sorte de nada acontecer com a traseira do carro dele que ficou 'intrusa' na Dias da Cruz.


A gente entende que não se tem muitas opções né gente, mas não vamos abusar!

O querido motorista do segundo carro, ainda quis me criticar por ter tirado a foto (acho que ele me viu de dentro da padaria, rs).

E ao ir em bora, já dentro do carro, parou na minha direção, abaixou o vidro e resmungou!
Infelizmente não pude entender o que ele disse, mas soou algo parecido com: "Você sabe que tá errada também né?!".

TÁ BRINCANDO COMIGO NÉ??? 

Eu TAMBÉM estou errada!

Não vou entrar em detalhes. Mas só para constar, o cidadão pode e DEVE apontar problemas da nossa sociedade. E fotografar casos como esse, é só um exemplo disso.

Nós cidadãos podemos mais do que "gostariam", eu diria. Podemos até dar voz de prisão, olha que beleza?

Mas porque será que nem todos têm acesso à essas informações? Que só provocariam o bem-estar da nossa grande comunidade?

Mas... sem problemas!

3 de outubro de 2011

A única pessoa

Já perdi a conta de quantos "eu te amo" já ouvi. E nem vou saber quantos mais irei escutar.

Já perdi a conta dos beijos roubados, molhados e suados. E ainda quero todos em dobro.

Já perdi a conta de quantos conselhos seguidos. Mas já esqueci a maioria deles.

Já perdi a conta de quantas cartas eu não entreguei. Por mais que eu releia e mesmo assim não as entregue.

Já perdi a conta das ligações. Até as do Skype.

Já perdi a conta de quantas lágrimas por você. De tristeza, alegria e desespero.

Já perdi a conta de cada momento emocionante já vivido. Dos ruins aos de expectativas superadas.

Já perdi a conta de muitas coisas ao longo de apenas quatro anos. Já perdi a conta de quantas coisas uma única pessoa já me fez sentir. 

Mas sei que é apenas um o sentimento que resume tudo isso. E só essa única pessoa sabe do que estou falando.

O que é para sempre afinal?

Nada. Nada na vida é para sempre.

Aquela amizade sempre acaba. Aquele amor em especial, também.

Se a vida por si só, acaba, o que dirá um sentimento ultrapassar tão fria barreia.

Não faça nada pelo seus amigos, não vale a pena. Não corra atrás, será em vão.

Deixe que com o tempo, a amizade morra, é inevitável.

Mas faça tudo que você sentir vontade, isso sim. Se realmente quiser correr atrás, corra.

Só que eu, não quero jogar meu tempo no lixo.

Eu faço tudo pelos meus amigos. Pelos amigos que merecem.

E se você encontrar algo que tenha perdurado, não se preocupe: o maldito tempo se encaminhará de acaba-lo.

17 de setembro de 2011

Sem título



Amor a primeira vista. 

Agora mal consigo ficar longe dessa coisinha. Bichinha que me conquistou com sua personalidade. 
Sim, ela tem atitude: Pede para quando dormir alguém fazer carinho nela; para fazer um carinho bem no pescocinho, até fechar os olhos e aquele ronquinho gostoso parar, comprovando ter caído no sono. Ela gosta de acordar e ter alguém do lado dela, gosta de se sentir amada. Gosta de brincar com a gente, mesmo quando ela tá com sono. Gosta de seguir qualquer um para qualquer lugar. Ela adora ficar no banheiro lambendo a água da pia e do box. Gosta de se esconder nos "becos" da casa e dar o "bote" quando alguém passa. Gosta de brincar com a gente como se fôssemos outro gato. Ela gosta de pular como uma macaca, gosta de água como se fosse um peixe, atende pelo assobio como se fosse um cachorro. Que às vezes nem acredito que é uma gata. Crise de identidade talvez. Até sua manchinha, de gatos pretos e brancos é errada, mas é o que faz dela a minha vidinha, a minha gata mais linda. A que eu amo todos os dias, que eu tenho vontade de abraçar, beijar e cheirar o tempo todo. Que eu cuido, amo, protejo, brinco. Que até o bafinho dela é gostoso, quando ela boceja. Adoro quando ela quer dormir e procura o meu colo com meu carinho para se aconchegar. Adoro quando ela se espreguiça nas minhas pernas se esticando toda. Eu adoro ela TODA, e só espero que ela sinta pelo menos um pouco disso. 


15 de agosto de 2011

Consultas minhas, de cada dia

Cada consulta um tapa na cara. É enxergar que minha realidade é outra. 

Cada consulta, um médico fala uma coisa diferente.

Cada consulta, tudo de novo. Nada muda.

Cada consulta uma tentativa de animo, mas estou cada dia mais desmotivada.

Cada consulta, mais remédios, mais exames.

E ainda pedem para eu enxergar como apenas um problema estético. Sentir dor no abraço das pessoas, não é apenas estético.

Cada consulta, uma lágrima.


2 de agosto de 2011

Suipa

Cheguei no local e me deparei com um mar de cachorros. Meus olhos já enxeram d'água.

Fiquei paralisada, imaginando a origem e destino daquelas centenas de cachorros. Eram muitos. E latiam demais. 24 horas por dia.

Pedi então para adotar um filhote de gato.

Preenchi todo um formulário e respondi algumas questões à uma inspetora.

Ela me levou para ver os filhotes. Estavam todos engaiolados, como eu já podia imaginar, mas vê a cena é pior. As carinhas pedindo carinho, cada olhar que pedia qualquer demonstração de afeto. Era de apertar qualquer coração.

Os gatos estavam empoeirados, como se fossem mercadorias em estantes.

Escolhi a primeira que colocaram em meus braços. Amor à primeira vista.


Fiz uma primeira consulta de praxe, lá mesmo no local, e a levei para a casa. Atendendo um pedido da própria gata, que implorava por sair de lá.

Chegando em casa, um mundo novo. Cheirou tudo, fuçou tudo e brincou muito. Até o primeiro banho, claro.

A cada carinho ela pede mais, mais e mais. Como se quisesse receber todo o carinho que nunca teve em seus três meses de vida.

Quero agora, poder proporcionar a esta gatinha, a melhor vida que um animal pode ter, e que merece ter.

Adote um animal também. Você faz bem não só para o bicho, mas para si mesmo.


18 de julho de 2011

Retomando o controle

Finalmente.

Hoje eu sabia o que queria, sabia o que fazer e estava feliz por isso. 

Felicidade que só me confirmava o quão certa eu estava.

Aprendi na prática que dinheiro está longe de oferecer felicidade, bem-estar ou até mesmo prazer.

Quero acordar todas as manhãs felizes, e ter um motivo para sair da cama.

Motivação: o que move nossas vidas!

E por incrível que pareça, fui dormir insatisfeita e acordei decidida. Mas não sei quem tomou a decisão, porque eu não fui.

A sensação é de que durante meus sonhos alguém veio e deixou cair, propositalmente, as certezas em minha cabeça.

Sonhos esses, em que pude finalmente, ler meus pensamentos. Pude então, me entender, enxerguei a mim mesma, de longe.

Pelos menos estou retomando a direção da minha vida, o controle é meu novamente.

Agora é olhar para frente, com a certeza dos meus sonhos, que tudo vai dar certo. 



14 de julho de 2011

Culpa dos meus dedos

Hoje está sendo um dia estranho.

Hoje eu não sei o que quero. Não o que quero comer, mas o que eu quero da vida.

Hoje me senti que nem naqueles filmes, que o ator vai andando e uma voz em off simula todo o pensamento dele. Que não pára um minuto se quer.

Eu pensava em um monte de coisa, então me aprecei para escrever, para não correr o  risco de piscar mais uma vez os olhos e todas as letras irem em bora.

Ontem eu fui dormir decidida. Mas hoje de manhã já me convenceram da incerteza. 

Logo eu, que me considerava tão responsável, tão fria das minhas atitudes, tão certa das minhas decisões. E à essa altura do campeonato, ter que dizer que eu não sei o que quero.

É pior que não saber o que fazer, pois ainda assim pode-se querer alguma coisa. Mas não saber o que eu mesma quero?

O que me consola é que não sou a única no mundo, quem sabe a última dele a perceber que ninguém realmente sabe o que quer. Mas não sou a única.

Gostaria nesse momento, apenas que meus lentos dedos acompanhassem todas as palavras que estão soltas na minha cabeça, que juntas fariam todo o sentido para mim. 

E talvez só assim eu saberia o que quero agora. 

Pena que não posso ler o que penso.


1 de julho de 2011

Hoje eu apreciei!

Hoje eu acordei apreciando a vida.



Tomei banho e me arrumei apreciando uma boa música.



Apreciei um céu azul lindo enquanto todos estavam atentos ao semáfaro vermelho.



Apreciei meu trabalho e também meus colegas de trabalho. Mais do que nunca.



Nada como uma sexta-feira! Aprecie o dia você também.

27 de junho de 2011

O poderoso tempo



É engraçado pensar no tempo. 

Há alguns anos atrás nunca imaginaria que hoje eu estaria estudando jornalismo, fazendo estágios, namorando. 
Enfim. Responsabilidades tive que assumir.

Hoje em dia são tantas coisas na cabeça que dá vontade de jogar tudo para o alto.
Voltar a ser criança novamente.

Mas para falar a verdade, não sei quando virei adulta. Acho até que ainda não sou. Não quero ser.
Quando falam que passa rápido a gente não acredita. E hoje em dia, se arrepende. 
De viver cada momento como deveria... ou talvez eu tenha vivido cada momento em seu tempo. Não sei.

Responsabilidades são difíceis. O mundo visto de "cima" é diferente. Sem graça às vezes. 
Mas inevitável, infelizmente.

Criança, infância, brincar. Tudo isso me parece tão recente. Por que do nada tantas reuniões? Trabalhos? Entrevistas? Contas?

Há um preparo específico para o mundo adulto?
Pois deveria...

Tantas preocupações, cuidados, compromissos. E rugas. 

O tempo passa rápido demais!

Quantos anos você tem?
Saudades da infância não? Lembra-se dela, perfeitamente?

E o que te fez virar adulto? Qual foi o dia em você acordou e havia se transformado em um?
Eu não lembro... ou ainda não chegou meu dia.

Gostaria que nunca chegasse. 

E daqui há alguns anos? 
Marido? Casa? Filhos?

O bom é viver a vida sem acreditar que o tempo passa. Ou corre.

Mas chegou a hora de viver a vida olhando para frente.
Parar de encarar as novidades de costas, pensando apenas em como era, afinal tudo ainda vai ser.

É hora de ser adulta.


Cara feia para mim é fome!


Saí hoje do trabalho e fui jantar fora com meu namorado. Tudo estava ótimo, até o momento de pagar a conta. 

Não. Não estávamos sem dinheiro para pagar. 
A garçonete do restaurante pegou meu cartão para passar em sua máquina. Ela passou uma, duas. Seis vezes. 
E uma mensagem na máquina aparecia dizendo que o cartão estava inválido.

O problema era a cara feia que ela fazia questão de esboçar.
A cada mensagem de erro, ela olhava para mim buscando uma resposta. Como se quisesse que eu resolvesse o problema.
Com aquele olhar: "Querida, seu cartão está bloqueado." Ou algo do tipo.

Minha raiva crescia.

Engoli em seco e então perguntei se haveria outra máquina, descartando com segurança a hipótese de ter alguma coisa errada com o cartão. Por mais que aquela garçonete em si, quisesse muito o contrário.

Ela insatisfeita, foi pegar uma segunda máquina. 
E para sua infelicidade, o cartão funcionou. Ou melhor: a máquina funcionou!

Ela se desmanchando em risos, pediu desculpas, pois se lembrou que a primeira máquina que pegara estava realmente com defeito.

Nessas horas é que dá vontade de falar: "Estudasse minha filha!"

25 de junho de 2011

Médicos genéricos

Ir a um hospital nunca é bom. As pessoas estão em sua maioria com dores, agoniadas, sofrendo por algum motivo. Felizes nunca estão.

Mas há ainda aquelas pessoas que já se acostumaram com o hospital. Há aqueles que encontram no hospital algum tipo de refúgio. Alguns nitidamente saudáveis, estão lá todos os dias. Procurando doenças talvez.

Dos visitantes assíduos, a maioria conhece todos os médicos de determinados setores. Sabem seus nomes, onde moram, sobre suas vidas pessoais.
Um dos assuntos entre os corredores é sobre a filha doente de uma das enfermeiras. E assim vai.

Um estágio mais avançado é quando tais pacientes já se confundem com os próprios médicos. Eles acreditam que por estarem tanto tempo ali, aprenderam a tal da medicina.
Começam a conversar com os "novos" pacientes e ensaiam ali um primeiro atendimento. Perguntam o que sentem, quais as queixas, etc. Perguntas que já cansaram de ouvir e assim, decoraram.

Em cima das respostas, eles começam a lhe medicar o que realmente acreditam dar certo. E ainda confirmam: "A Doutora Fulana me receitou, é muito bom". E isso parece fazer deles pessoas melhores, como se sentissem realizando uma função. Mas o fazem com prazer.

Acontece que estes que acreditam ter estudado essa medicina genérica, tentam passar adiante suas lições. A ponto de em uma simples conversa à espera do ônibus, já terem medicado uma pessoa.
E outra, e mais outra, e outra...

Até que estes assumem suas novas profissões e saem por aí exercendo-a.
E o mais interessante, é que isso não é um tipo de atitude anormal. Ou vai falar que você nunca aceitou uma receita desses médicos genéricos?

23 de junho de 2011

Liberte-se!

Já percebeu que vivemos em uma sociedade de controle? Que vivemos enjaulados? Que quando achamos que estamos livre, é só olhar ao redor que encontramos uma grade?



Acabamos que nos sentimos preso realmente, nos sentimos enjaulados. Olhe ao redor, aonde você está agora? Em um campo aberto? Qual foi a última vez que se sentiu livre?






















Liberte-se de seus medos!

















Liberte-se da vergonha!
















Liberte-se da tristeza!














Por mais fechado que se parece um ambiente, a porta pode estar aberta para você!

Coisas da natureza

 Hoje fiz um passeio no Parque Lage, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Chegamos lá e tiramos várias fotos.

Claro que a natureza chama mais atenção, é a modelo do dia. Rouba a cena com satisfação.



Andando pelo parque nos deparamos com uma árvore que certamente tombou. Mas junto, ela levou o chão. A raiz já havia penetrado no concreto, e quando por algum motivo a árvore tombou, levou junto toda a parte do chão em que estava enraizada.


Mais um pouco e me deparo com esta cena abaixo. Uma das árvores estava sem suas folhas. E fiquei me perguntando como todas as folhas dessa árvore caíram a ponto de ficar assim, sem nada?
Enfim, coisas da natureza.


Pessoas e suas atitudes

Nós humanos, somos realmente muito engraçados. Agimos todos da mesma maneira, instintivamente.
O tempo passa, as pessoas mudam, mas tudo continua o mesmo.

Assim que vim morar no Méier, comecei a fazer Jazz. Lá conheci uma menina e nos tornamos amicíssimas. Sai da academia e tempos depois ainda nos falávamos pela internet, até o dia que mal lembrávamos uma da outra.

Uma tarde, eu estava andando na minha rua, e essa menina vinha em minha direção. Quando a vi fiquei até feliz, por reencontrá-la depois de tanto tempo. Na minha cabeça imaginei uma cena, as duas felizes por terem se encontrado. Parando para conversar, espantadas em como o tempo havia nos afastado, gerando consequentemente, um arrependimento. Arrependimento de deixar a amizade morrer.
Ficaríamos conversando alí por horas, até que uma se atrasasse e tivesse que sair correndo, depois de trocar os novos números de telefone para retomar o contato.

Mas nada disso aconteceu. Ela simplesmente me olhou de longe, e quando realmente passou por mim, fingiu que não me conhecia. Neste dia fiquei extremamente chateada.
Podia pelo menos dar aquele "oi" sem graça. Mas de amigas inseparáveis, passamos por completas desconhecidas.

É estranho ver como o tempo passa e modifica as pessoas.
E se mantêssemos todas as amizades que fazemos ao longo da vida? Não seria fantástico? Mas não sei porque, é exatamente ao contrário que acontece.

Convivemos todos os dias, religiosamente, com um grupo de pessoas. Criamos vínculos, afetos, amizade em si. Mas quando não temos mais a obrigação de estarmos ali, todo o afeto morre. Como se nada tivesse acontecido. Como se tivéssemos criado uma amizade, apenas para facilitar a convivência diária.

E de repente seja isso. Nosso instinto faz com que nos aproximemos das pessoas para fazer os dias melhores. Então para que gastar toda essa energia? Para que "fingir" que são amigos para depois nunca mais se falarem. Ou será que naquele momento eles realmente acreditam na amizade?

Amigos de verdade, sentem que são amigos. Nunca errei em dizer quem eram meus amigos de verdade, e que estes eu não deixaria de falar por um bom tempo, se não para a vida toda. Nunca errei.

Pessoas passam em nossas vidas todos os anos, em vários momentos. Mas nem todas continuam conosco, mesmo que de uma forma indireta, por conta da distância física. Talvez o motivo seja afinidade, fase que estamos passando na vida. Vai entender.

Espero nunca mais ter que fingir uma amizade, se é que isso não é uma atitude natural do ser humano. Mas que todas as pessoas que se aproximem, a amizade aconteça. Instintivamente.

22 de junho de 2011

O que te motiva?

Há quem diga, e acredito, que só agimos por motivações.

Acredito também que nossas próprias ações nos provam tal fato constantemente durante todo o dia, se pararmos para observar.

O que te leva a ficar até tarde fazendo um trabalho? Ou lendo um artigo? O que te motiva a acordar cedo todas os dias de manhã? O que te leva a trabalhar aos fins de semana?
O que te faz lutar para acordar e às vezes para não dormir. Não há uma ação que realizamos, que não seja por uma simples ou qualquer motivação, que seja.

E, se agimos por motivações, são elas então, que movem nossas vidas. Afinal se nada nos motivasse, o que nos levaria a aturar aquele professor chato? O que seria da relação amorosa, dos estudos, da VIDA? Se não... a motivação.

Assim como o que me motivou a escrever estas linhas. Motivação essa que não sei lhe responder porque, apesar de inúmeras respostas passarem em minha cabeça.

E você? O QUE REALMENTE TE MOTIVA?

20 de junho de 2011

Noite ao som da Sinfonia dos Calibres

Nesta manhã li o jornal O Globo e nele havia uma matéria sobre a ocupação do Morro da Mangueira.

A matéria dizia, que os 750 Policiais Civis e Militares, com apoio das Forças Armadas entraram ontem (19/06/2011) por volta da manhã, "sem o disparo de um único tiro" no Morro da Mangueira. Porém, não é isso que afirmam alguns moradores próximos ao local onde a UPP pacificou. 

O jornal diz que a pacificação foi tranquila.



Eu mesma estive neste madrugada no bairro de São Francisco Xavier, e ouvi alguns disparos. Como a própria matéria do Globo diz que outros morros ao redor já foram pacificados, não imaginei que os disparos estivessem vindo destes pacificados morros. E já que a Mangueira estaria em operação, foi inevitável não pensar que os tiros viriam de algum suposto confronto da Mangueira. 

Aguardei pelo jornal hoje ansiosa e nervosa, para saber o que realmente havia acontecido. Mas os fatos não conferem com o que pude ouvir ontem. 

Enfim, o que importa é o benefício que a pacificação trará para os moradores da Mangueira. E só para eles, porque no asfalto a história será outra.

10 de junho de 2011

Onda vermelha

Vamos colaborar com os bombeiros! Pegue sua fita vermelha e mostre seu apoio!

Um dos que mais fazem pelo estado, e que não recebem o devido reconhecimento. Péssimo salário, assim como os policiais militares. E depois querem que estes rapazes tenham algum estímulo para trabalhar. E vai ver quanto ganha um policial, um bombeiro em Brasília. Absurdo!


Os 439 bombeiros foram soltos! (link) Vitória, mas ainda falta! Vamos ajudá-los!

Eu apoio os Bombeiros!

1 de junho de 2011

Uma coisa de cada vez, governo

Depois da matéria que li ontem no jornal O Globo, e que a condensei aqui no blog - ler post, tenho até medo do resultado da que li hoje no mesmo jornal, "Plano contra a pobreza extrema". O Estado do Rio de Janeiro quer investir 1 bilhão de reais até 2014 em reforço no orçamento de 340 mil famílias. É o projeto Renda Melhor, que pretende complementar a renda das famílias, qualificá-las e ajudar na formação dos jovens. 

A princípio a proposta parece ótima, mas vamos ver em 2014. Sem esquecer da Copa que ocorrerá neste ano, e que o Estado irá sediar. Só a obra do Maracanã, um dos doze estádios que serão utilizados no evento, já está saindo mais cara que o previsto - coluna de Ricardo Setti. Mas claro que o financeiro não é nosso problema, certo?



Pois em algumas páginas anteriores temos uma reportagem onde a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, admite que é "ilusão" que 165 pessoas entre líderes indígenas, quilombas, sem-terra e ambientalistas (de uma lista reduzida, já tirando os 42 que foram assassinados) ganhem devida proteção. E que sendo assim, apenas 30 dos 165 ameaçados de morte ganharão proteção. Mas isso é um outro assunto.



Voltando para a matéria do Renda Melhor, há um trecho em que diz: "A linha extrema da pobreza traçada pelo estado é de R$100 mensais per capita. O Renda Melhor concederá de R$30 a R$300 por família beneficiada, para que ela ultrapasse esse patamar". Só nos mostra como a prioridade são os números apenas, pois o interesse maior é de ultrapassar o "patamar" e não de oferecer bons empregos para que estas famílias, por conta própria, consigam alguma coisa. E que elas ultrapassem tal "patamar", mas como consequência e não como objetivo. 

*As fontes de algumas informações deste post foram retiradas do jornal O Globo do dia 01/06/11.

31 de maio de 2011

Onde você mora? Favela ou bairro?

Cá entre nós, problema por problema, não existiria lugar algum do Estado do Rio de Janeiro que pudesse ser chamado de bairro efetivamente. Para começar um singelo significado de favela retirado do wikipedia, onde diz que esta é uma área degradada de uma determinada cidade caracterizada por moradias precárias, falta de infraestrutura e sem regularização fundiária.

Vamos aos fatos: A prefeitura do Rio de Janeiro afirma que agora, existem nada mais nada menos que 44 ex-favelas. Segundo nossa singela definição, e com algum raciocínio lógico, quer dizer que temos 44 favelas que ganharam moradias decentesinfraestrutura adequada e regularização fundiária. Sabemos que não é todo mundo que tem fácil acesso àquelas favelas, porém o jornal O Globo de hoje (31/05), divulgou uma reportagem com opiniões de alguns moradores do pavão-pavãzinho, umas das "ex-favelas", sobre a nova nomenclatura que o local ganhou. Elaine Barbosa Santana, 23 anos, foi clara: "Isso não é bairro". As condições do local onde Elaine mora não mudaram ao ponto de dizer que o lugar se tornou um bairro decente.

Jorge Bittar, secretário municipal de Habitação, tentou esclarecer: "Quando digo que uma comunidade é bairro, não digo que ela não apresenta este ou aquele problema, mas que já apresentou investimentos globais em rede de esgoto, rede elétrica, controle de encostas e equipamentos de saúde, lazer e educação". Investimentos estes que não tiveram continuidade. A administração municipal nomeou as 44 "ex-favelas" como bairros pelo fato delas terem recebido obras de infraestrutura há 20 anos atrás.

*As fontes de algumas informações deste post foram retiradas do jornal O Globo do dia 31/05/11.






26 de maio de 2011

Minhas outras vertentes


Nas horas vagas...

24 de maio de 2011

Amo e não nego

Não nego em dizer que estou amando. Não nego em falar que estou apaixonada. Já escrevi milhares de coisas a respeito dele, mas parece que sempre surgem mais coisas.
Este ano vamos fazer 4 anos de namoro. Eu to muito feliz mesmo. E parece que nos conhecemos há algumas semanas. Passou rápido, mas aproveitei cada momento, sem esquecer das brigas. Eu queria congelar cada momento que passou que foi maravilhoso. Congelaria cada abraço, cada beijo, cada amor: do casual ao mais quente. Congelaria cada risada, cada bronca. Congelaria cada carinho no meu rosto, cada cheirinho que ele me dá no pescoço. Congelaria cada "eu te amo".
Ele não em completa, me soma. O que eu quero, ele quer mais. O que eu sou, ele é mais. Talvez o que eu o ame, ele me ame mais.
É difícil dizer o que precisa para uma relação dar certo. Precisa de muitas coisas, ao mesmo tempo em que nada é necessário. Necessita-se compreensão, paciência, amizade, fidelidade, respeito e respeito.
Respeito esse que muitos casais perdem, e uma vez perdido, respeito não se recupera jamais.
Alguns dizem que para estar ao lado de uma pessoa, deve-se conhecer seus defeitos, pois uma vez que se consiga lidar com eles, tudo será mais fácil. E acredito nisso. Mas o pior é que acredito não ter descuberto os defeitos dele, talvez eu não o conheça ainda. Talvez não, tenho certeza que conheço um Ramon diferente a cada dia que eu acordo, e acredito que será sempre assim.
O Ramon é a pessoa que me apoia em tudo. "Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, onde seus problemas serão meus problemas" essas foram as palavras que ele escreveu para mim assim que começamos a namorar. Mal sabia ele das coisas que viveríamos juntos, mal sabia que se encaixariam perfeitamente nas palavras que ele mesmo escreveu.
Já passamos muitas coisas juntos, muitas mesmo. A relação já se desgastou muito, mas o amor de verdade, aquele que está lá no fundo do coração, aquele que faz sua mão se mexer sozinha e ligar para pedir desculpas, esse, só aumenta cada dia mais. Aprecio o Ramon todo dia um pouco, assim como me estresso com ele todos os dias. Relação é loucura pura, é amor demais, é adrenalina, é gostoso demais. Ter um amado, é divino.
Amo amar. Amo o meu amor, Ramon Francisco.

23 de maio de 2011

Vale mais que mil palavras

Por Cris Mano

Um show de verdade

Primeira vez que vi o Engenhão cheio! Era lindo de ver, era um show de verdade, com cantor de verdade. Primeira música, primeira emoção, muitos gritos. Meus gritos. Terceira música e eu comecei a chorar. "All my Loving". Era lindo de ver, era lindo de imaginar. Como o tempo passa, e quantas coisas se vão. Sei que muitos naquele dia estavam recordando sentimentos e outros, assim como eu, estavam apreciando e quem sabe desejando, que houvessem bons artistas como ele, boa música como a dele. Música de verdade.
O show tem clima de saudade. Um dos últimos, que ele o faz como se fosse o primeiro. Mesmo rosto, mesma simpatia, mesmo talento, e que talento. Ele cantava e a gente se arrepiava.
As rugas faziam parte do show, a cada música elas se manifestavam, e se prestássemos bem atenção, elas contavam uma história a cada dedilhar.  Foi bom ver que os novos tempos ainda vangloriam aqueles tempos. Pois merecem.
Além de um maravilhoso show, ganhei também a certeza da minha profissão. Foi a primeira vez que cheguei a um lugar e instintivamente queria anotar tudo, registrar tudo, imaginei até uma entrevista com ele. Mas nada iria se comparar à minha memória, falha memória. Mas não dessa vez, nem que ela quisesse. Tudo está maravilhosamente armazenado em minha mente.
Na hora da saída todo mundo descendo as rampas, batendo palma e cantando o refrão de "Hey Jude". Arrepiei. Um arrepio de verdade, à ele, Paul McCartney.

20 de maio de 2011

E se mudássemos o ponto de vista?

Ninguém nos olha, ninguém nos nota, ninguém nos trata bem. As pessoas passam por nós e às vezes nos sentimos poderosos, pois talvez sejamos invisíveis. De dia passam atropelando, como se fossemos lixos, mas a noite seus olhos nos procuram com atenção, para qualquer ato falho, acelerar seus passos. Amigos não temos, às vezes um ou outro vira-lata, pelos mesmos problemas que nós, acompanha-nos na vida. E para ser sincero, não troco um vira-lata por nada. Foram os únicos olhos que me fitaram com verdadeiro carinho em toda minha vida. Foi a única presença que senti. É com ele que desabafo, é com ele que divido tudo o que eu não tenho.
Solidão é um sentimento muito ruim, estar sozinho, não poder contar com ninguém é perturbador. Não sou normal. Mas morar na rua não é fácil. As drogas pioram tudo, mas também fazem tudo melhor. Queria morrer, queria tentar um dia viver, mas não sei o que me espera ainda, minha vida é cheia de incerteza igual a sua, a diferença é que a sua é bonita. A sua é quente e confortável.
Um dia eu gostaria de ser tratado como gente, de saber o que é ter problema fútil, tentar entender cada banalisse humana. Para quem sabe tentar compreender o porque de nos olharem e não nos enxergarem. Somos seres humanos, sentimos frio sim, fome e medo também. Muito medo. Medo de vocês, que não nos entendem, que ainda tentam nos tratar como bichos. O sentimento humano é tão lindo, mas sei que o nosso é totalmente banalizado, sei que não temos voz, que não temos vez.
Por isso não troco meu vira-lata por nada, só com ele entendi o que é amor, o que é querer bem à um ser. Só com ele entendi o que é motivação para viver.

19 de maio de 2011

Preconceito maquiado

Há uma matéria no G1que diz "Novo site informa agenda LGBT e recebe denúncias on-line no Rio"

Todos sabemos que o homosexualismo em nossa sociedade é um assunto polêmico. Há quem assuma que não gosta deste "tipo" de gente, como também há alguns hipócritas por aí querendo se fazer de "moderninhos". São poucos os que tiram as vendas da ignorância e aceitam seus amigos homosexuais. 

Acontece, que uma atitude como esta divulgada na matéria, que tem apoio da Prefeitura do Rio, só coloca o preconceito em evidência. Não é necessário tratá-los como uma nova espécie que precisa de atenção especial. SÃO PESSOAS COMUNS! Não está claro isso? Não quero esconder que discriminação é um problema que deve ser trabalhado em todo o mundo, mas não dessa forma. Colocar gay's em lugares "especiais", para mim não é demonstração de que a sociedade está mudando ou se conscientizando. Muito pelo contrário, desta maneira coloca-se mais ênfase na discriminação. Fortalecendo indiretamente, que eles são diferentes dos outros. Assim como as cotas para negros em universidades. Negros são menos capazes e por isso precisam de "ajuda"? Isso não existe. Alunos não recebem preparo suficiente para disputar um lugar em grandes universidades e como forma de "ressarcimento", dá-se cotas para que assim possam tentar estudar. É como dizer: "Desculpa não ter lhe dado devido estudo, então toma essa cota para dizer que não lhe dei nada".
Se é para ser Direitos Iguais, tem que ser de verdade! Fingir que ajuda, só piora as coisas.





18 de maio de 2011

Se eu houvesse

Se eu houvesse que lhe pedir perdão por cada erro meu cometido, teria de fazer isso à cada hora, quiçá a cada minuto do dia. Se eu houvesse de lhe entregar uma rosa por cada bem querer seu à minha pessoa, teria de providenciar todas as rosas do mundo. Se eu houvesse que gritar à cada conselho seu, já não teria voz alguma, mas se eu houvesse que me calar a cada conselho seguido, talvez hoje minha voz estivesse intacta. Se eu houvesse que arrancar um fio de cabelo à cada força que me dá, já estaria com 1.000 fios negativos. Se eu houvesse que fazer uma boa ação para toda lágrima enxugada, o mundo estaria salvo. Se eu houvesse que dizer o quanto te amo à cada momento necessário, eu teria que ter aprendido a falar desde o dia em que você me pôs ao mundo. Te amo mãe.

Belém

Aqui estou, em Belém do Pará. Conhecer minhas origens e raízes eu vim, só não contava com tamanhas surpresas. Saudade bate no peito que falta explodir. Um alguém. Que agora faz tamanha falta.
Primeira surpresa; ambiente. Diferente. Mesmo que comum, era de alguma forma diferente. Não só ambiente, mas pessoas também. Lugar diferente, com pessoas que nunca na vida um ‘bom dia’ troquei, e com essas mesmo teria de passar forçados dias ali.
Sensação de estar longe de casa poderia ser o que mais machucava, junto também ao fato de que ali, por mais que agora eu ache o contrário, não era o meu lugar. Era um querer fugir e não poder. Muita gente, muitas lembranças, muitos sentimentos, e que nesses eu não fazia tanta parte assim e talvez por isso a insensibilidade inicial.
Segunda surpresa; adaptação. Graduada. Mas mesmo assim fácil. Complicado tentar entender como as mesmas estranhas pessoas nos lugares estranhos que estive, puderam naturalmente, encaixar-se a mim, de maneira que tudo se transformasse e se tornasse, ou simplesmente eu percebesse, que ali, eu estava era em família.
Da família encontrei de tudo um pouco, um pouco de todos os jeitos, um pouco de pequenas manias, um pouco de muito amor para dar.
Nota-se agora apenas, o fato. Voltar para casa. Acabou, que bom. Que triste.
Eu não poderia contar com aquelas minhas tais raízes, não poderia contar que elas agora, logo agora, se pronunciariam. Me dizendo, forte e brutamente como tais, que aquelas pessoas e aqueles lugares, nada mais eram que toda a importância da minha vida, que todo aquele mundo estranho fez o que hoje eu sou.
Então deixo minha raiz hoje mais forte e resistente, como antes nunca foi, por falta de adubo, por falta do tal do amor. E vou, mas com a certeza que raiz como essa que eu tenho, não há desgaste de tempo que um dia possa desestruturar. Vou. Feliz. Triste e ansiosa. Pois agora volto para cuidar de uma semente, que a pouco tempo plantei, e preciso dela com raízes fortes, que para isso, aqui aprendi, com o tal do adubo, com o tal do amor.

Criança

Um dia de risos, brincadeiras, fotos, gargalhadas. Gargalhada de criança. A mais pura, a mais gostosa, mais doce. A gargalhada mais inocente. E o sorriso? Sem explicação, é o que te faz levantar-se quando tudo desmorona, é o que te faz reagir, quando não se têm forças, é o que te faz gritar, quando se pensa não ter voz.
Ela nos faz pensar em tanta coisa, nos faz pensar não só na vida, mas em você mesmo. Faz-te pensar e refletir em seus atos. Faz-te entender, que para viver, não se precisa muito, apenas viva, sinta-se bem, sinta-se feliz.
Como pode uma criança, ainda tão desentendida da vida, mudar tanto as pessoas? Fazer com que elas despertem os mais desconhecidos sentimentos, os que ninguém explica, apenas sentem. Fazer você amar tão intensamente.
Tão nova, tão pequena, será que ela tem noção do 'poder' que tem?
Criança, o mais perfeito ser humano!

Ano Novo

Lembro exatamente o 1° dia desse ano (2007)! Foi bom, muito bom! Estava anciosa para saber o que aconteceria durante o ano, fiz planos e promessas, aquelas mesmo que ninguém cumpre. Fiz aqueles desejos que todo mundo faz, e torci para dar certo, como exemplo, passar de ano direto na escola. Prometi mudar todas aquelas coisas ruins que a gente sempre diz que vai mudar. Mas não mudei, muito menos cumpri minhas promessas! Talvez seja esse o espírito da coisa, a gente tem um motivo a mais para mudar, fazer o que não tivemos coragem de fazer, ter abraçado, ao invés de ter apenas cumprimentado, ter beijado, ao invés de ter apenas abraçado. Ter feito afinal, aquelas coisas que deveríamos ter feito, tenho certeza que elas teriam mudado nosso ano seguinte.
Amizades, amores, conversas, oportunidades, momentos, pessoas, tristezas e alegrias vieram e se foram esse ano. Coisas banais que poderiam ter sido fundamentais, e coisas fundamentais que poderiam ter sido banais, tudo depende do que a gente vá fazer. Eu aconselho a tentar fazer das coisas banais, fundamentais, que nem sempre seja fundamental, mas que não seja banal.
Talvez no ano seguinte, tudo aconteça de novo, novas pessoas, novas coisas, nova vida, ou não. Mas preserve do ano que passou tudo aquilo de melhor que aconteceu, como aquela amiga, aquele amor, aquele momento em especial, nem que seja apenas em recordações. Não esquecendo das coisas ruins, elas vão ajudar a gente impedindo que não aconteçam de novo, basta à gente querer.
Acho que ano novo é isso, levar as coisas importantes que nos aconteceram, e criar esperanças de mudar nossas vidas, com promessas, mudanças e desejos. Então porque não mudar? Se existe esperança, existe chance. Prometa também, que irá cumprir as promessas feitas, mas faça isso diferente, não fale da boca para fora. Só assim você vai ter a verdadeira chance de enfim, mudar.

Lugarzinho

De vez em quando bate uma saudade, às vezes me pego lembrando de tudo o que já passei lá, as coisas que lá vivi, e que aprendi, que vou levar sempre comigo, a melhor parte da minha vida. Lá estão meus amigos de infância, lá estão os lugares que brinquei, corri e me diverti, a cada esquina tem-se uma história, tem uma cicatriz. Assim como nos apegamos a pessoas e coisas, nos apegamos a lugares, tão intensamente quanto. Como não se apegar a um lugar, que por mais não excepcional que seja, foi o palco da sua vida, onde você estreou, atuou, errou, aprendeu e enfim, viveu. 
De lá, eu conheço cada rua, cada canto, não há um lugarzinho, que eu já não tenha pisado, não há uma casinha que eu já não tenha visto, e se hoje tudo mudou, ainda vejo como era antes, como se eu houvesse tirado uma foto, me fazendo ver sempre da mesma maneira. Antigamente aquilo era um mundo para mim, só existia aquele lugarzinho, mas descobri que o mundo é tantas vezes, bem maior que o meu lugarzinho.
Vi que o meu lugarzinho era tão pequenininho, porém composto dos melhores tipos de pessoas, admito que das piores também. Mas a simplicidade e humildade das pessoas, faz do meu lugarzinho, o mais bonitinho.

17 de maio de 2011

O mal da doença

O mal da doença é nunca achar que vai acontecer com você. O mal da doença é você não acreditar nela quando ela chega e permitir que esta ocupe um espaço maior que deveria. O mal da doença é te desestruturar quando mais precisa de base.  É achar que vai ser o fim do mundo, que não terá mais volta. O mal da doença é achar que tudo está perdido, é olhar para um só lado e não acreditar que pode ter uma chance. O mal da doença é que ela te deixa pessimista, ela não te deixa acreditar. O mal da doença é que ela te faz afastar de todos, pois você sempre acredita que sozinho é melhor, que ninguém pode te ajudar. O mal da doença é enxerga-la maior do que é. É acreditar que tem cura e decepcionar-se logo em seguida. O mal da doença é imaginar sobre ela e pesquisar na internet. É achar que estão todos contra você, é iludir-se achando que fugindo é a melhor opção. O mal da doença é que por um segundo você achar que passou, mas ela está mais presente que seu melhor amigo. O mal da doença é não poder arrancá-la de você, é ter que aturá-la. O mal da doença são os remédio todos os dias, remédios que te farão mal daqui há alguns anos. O mal da doença é apenas ver o lado negativo.
Mas o bom da doença é acreditar que existe sim lado positivo, é saber que existem pessoas ao seu lado que vão te ajudar. O bom da doença é pensar que você pode carregar aquilo, que você é forte o suficiente. O bom da doença é saber que tem gente pior que você, é perceber que muitos são mais felizes com menos que você. O bom da doença é que alguém acredita em você, e que nunca está sozinho. O bom da doença é receber um chamego nos dias de exames rotineiros, é ser tratada como criança enquanto nem há necessidade. O bom da doença é acreditar no próximo, é criar expectativas. O bom da doença é fazer planos, é saber que nada te impede de viver. O bom da doença é saber que você está bem, é fazer melhor a cada dia. O bom da doença é trazer queridos para perto, é saber que pode sim dar certo. O bom da doença é perceber o quanto já lutou sem nem perceber, é ter auto-estima apesar de tudo e alegria em função de nada. O bom da doença é ter a certeza de quem realmente te ama, é saber quem verdadeiramente gostaria de estar ao seu lado, mas não pode. O bom da doença é admitir seus erros e não permitir comete-los de novo. É amadurecer. O bom da doença é quando alguém te deixa gerar expectativas, é saber que tudo não está acabado, mas que tudo pode estar apenas começando, à cada dia mais uma nova chance.

Coisas de relacionamento

Essa coisa de relacionamento é cheia de detalhes. Movida por pequenos detalhes que mesmo tendo acontecido há anos atrás eles retornam para provocar alguma discórdia.
As coisas ruins não saem de nossas cabeças. Uma vez que ele(a) erra, dificilmente esqueceremos, por mais que esteja perdoado(a). Um relacionamento é movido por tantas coisas. Pequenas e simples coisas, principalmente. Aquele abraço que você não deu e que será eternamente cobrado. Aquele esquecimento, que nunca mais será esquecido.
Um relacionamento é complicado. Já é difícil lidar com seus próprios sentimentos, o que dirá os de outra pessoa e no seu mais íntimo possível. O(a) companheiro(a) é a relação mais íntima que temos com alguém. Principalmente corporal. Há quem acredite no “segredo de cama”. Pois na cama, tudo é revelado. Pode ser seu melhor amigo, mas você vai acabar contando do problema mais pessoal dele para seu companheiro(a), talvez seja natural. Mas daí toda essa intimidade, pode se direcionar para coisas boas, ou claro, coisas ruins. Podemos conhecer melhor aquela pessoa e fazer disso, motivos e degraus para sempre tentar estar bem com este(a). Mas, por outro lado, podemos sem querer, usar toda essa intimidade contra o próprio casal, contra a própria relação. E esta ser destruída aos poucos, ao invés de crescer.
Relacionamento é ligar quando vai ali na esquina. E é não ligar quando você vai àquela mega festa. Relacionamento é confiar acreditando. É não imaginar, pois este toma conta de sua cabeça. Maldita imaginação. É respeitar esperando ser respeitado. É fazer por onde sempre, do momento em que acorda e lhe deseja bom dia, ao que se vai dormir e lhe deseja bons sonhos. É dedicação total. É carinho por amor. É amor sem esperar nada em troca, mas receber proporcionalmente tudo de volta. É beijar sem olhar ao redor e abraçar quando todos estão olhando.
Mas amar principalmente, pois só assim podemos facilitar a árdua missão do relacionamento. Só com amor, podemos passar por cima de muitas coisas que te destruiriam no primeiro dia, só por amor podemos pensar em mudar por alguém. O que não se faz sem uma verdadeira motivação. O amor.
Enfim, relacionamento é realmente complicado, o ser humano é por si só complexo demais. E dois, querendo viver como um só, torna-se a coisa mais difícil ainda. Mas o que seria de nós humanos, sem essa coisa de relacionamento?

Educação

É a base de tudo, sem ela não vivemos, sem ela não tem sociedade (pelo menos não deveria):

                                                        EDUCAÇÃO

Educação não é o problema do país, é que nem dinheiro: a falta dele é que causa transtornos.

Acredito no poder da educação. Se hoje estamos assim, perdidos, é por falta da tal da educação. E não só a que aprendemos nas escolas, o saber ler e escrever, fazer contas, etc, mas a educação em geral.

                                      Você se considera educado(a)?

                   Fala a verdade, seus pais te deram educação realmente?

Segundo o Mini Dicionário Aurélio educação é:

  1. Ato ou efeito de educar(-se). 2. Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano. 3. Civilidade, polidez.

Pois é, não acredito que a maioria dos brasileiros sejam educados, a não ser em comerciais de televisão.
Isso sem mencionar a questão de civilidade, polidez, MORAL DO SER HUMANO.
Pois isso passa longe do perfil de um típico carioca.

Educação para mim é respeitar o próximo, é dignidade, é honestidade.

É passar pela portaria e dar bom dia à quem presta um serviço à você, mesmo que indiretamente. E não somente ao seu patrão, que na maioria das vezes você está falando mal dele pelas costas.

Educação para mim é jogar não só aquele pacotão de biscoito na lixeira porque é tão grande que você não tem outra opção, mas também jogar aquele “triangulo” do corte do sache de katchup, que cai ao cortarmos para abrir.

Para mim educação é tirar sim os cartazes que ficaram jogados pelas ruas após eleições, ainda mais quando o dono de tais cartazes, DEVERIA ser um exemplo a ser seguido.

                                       E aí? Você é educado(a)?